29/06/2018

O ciclo do charque no Rio Grande do Sul

A economia do Rio Grande do Sul tem seus pilares históricos firmados na produção de charque. Na região da campanha e no extremo sul do Estado se localizavam os grande produtores de charque. 

No ano de 1916, Pelotas era uma referência na industrialização da carne seca no sol e salgada. E os campos de Bagé concentravam as criações.Na época, ainda se vivia um modelo rudimentar no preparo e distribuição da carne. Cortada em mantas, a carne era salgada e pendurada em varais ao ar livre, em um processo que demandava 18 dias de exposição ao sol. Todo esse procedimento visava conservar o produto tanto no estoque da fábrica quando nos postos de mercado.

O livro Rio Grande do Sul Sportivo, editado em 1917, destaca em um de seus capítulos a pujança dessa indústria. Conforme a publicação, um dos grandes produtores era a firma Tamborindeguy & Costa, que possuía sede em Pelotas e filial em Bagé. 

Nas imagens desta página percebem-se as centenas de varas instaladas no ambiente externo para secagem. Os pavilhões apenas eram utilizados para carnear o gado e estocar o produto destinado à distribuição.

O contexto

A produção de charque no Estado está inserida num contexto social complexo. Há 100 anos, o Rio Grande do Sul possuía um respeitável rebanho de gado, ovinos e cavalos. A carne bovina estava presente na culinária gaúcha, e o charque fazia parte do hábito de muitas famílias. 

Porém, com a chegada da tecnologia da refrigeração, por volta de 1950, a produção começou a diminuir.

Parceria

Informações desta coluna são uma colaboração do repórter fotográfico Roni Rigon e do leitor e odontólogo Hélio Comandulli. O livro Rio Grande do Sul Sportivo, preservado pelo leitor, preserva parte desta riqueza do pampa gaúcho.

fonte: http://pioneiro.clicrbs.com.br



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