15/01/2014

Festa do Bonfim recebe título de Patrimônio Imaterial em Salvador

O título de Patrimônio Imaterial do Brasil à Festa do Senhor do Bonfim foi entregue pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, e pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado. 

A cerimônia foi realizada na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador, e contou com a presença de autoridades e fiéis. O título de patrimônio imaterial foi recebido pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, o prefeito de Salvador, ACM Neto, o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, o superintendente do Iphan na Bahia, Carlos Amorim, e a juiz da secular Irmandade do Nosso Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia, Arthur Napoleão. 
Agora como bem protegido, a festa passa a ser periodicamente acompanhada pelos técnicos do Iphan e terão os seus elementos constitutivos monitorados. 

Além da Festa do Senhor do Bonfim, o ofício das baianas de acarajé, a capoeira e o samba de roda do Recôncavo Baiano também são bens protegidos. O governador Jaques Wagner lembrou dos outros títulos e destacou a importância deles para a preservação da memória do estado. 
"Na verdade, a gente está tendo um processo de valorização. É uma festa que é a mais tradicional como festa profana religiosa na Bahia. Atravessa a Bahia, o Brasil e o mundo. Muitos turistas vêm aqui, de todos os lugares. Eu creio que o patrimônio imaterial consagrado pelo Iphan coloca toda essa fé do povo baiano no lugar merecido. A capoeira também já é reconhecida, as baianas do acarajé. Agora cabe a nós, governo federal, estadual e municipal, valorizar essa tradição do povo baiano, para que a gente possa atrair pessoas de fora do Brasil para conhecer um pouco da nossa história", afirma o governador.

Critério para escolha
A ministra Marta Suplicy acredita que a importância histórica da festa foi um dos critérios utilizados para a escolha dela como patrimônio imaterial. "São os critérios que o Iphan utiliza de importância histórica e o Bonfim tem essa importância, pela sua idade, pela manifestação de séculos, pelas lutas que foram vividas e vencidas e por ser um lugar de não discriminação absoluta. É uma espaço de convivência de fé, amor e respeito de uns aos outros. É algo muito bonito. E principalmente é uma manifestação do povo baiano".

Fonte: G1

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